quinta-feira, 25 de agosto de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Como ensinar cânticos para as crianças
A. INTRODUÇÃO:
Vivemos em um tempo de muita música. Os avanços tecnológicos têm facilitado tanto a produção como a distribuição de material musical as pessoas. Com apenas um computador, você pode gravar um CD com relativa qualidade. Estamos imersos no mundo da música. Há música em casa, na escola, na televisão, nos restaurantes, nos “shoppings”, pela rua e em todo lugar. Mesmo assim, o período de cânticos nas nossas aulas muitas vezes tem sido um desastre. Tradicionalmente, os evangélicos sempre foram um povo que souberam utilizar bem a música. Desde Lutero, que revolucionou a música sacra, trazendo a música popular para dentro do culto, muito tem acontecido na área musical da igreja.
Hoje vivemos um tempo de consumismo exacerbado, até mesmo dentro das igrejas. Muitas bandas e cantores evangélicos vendem sua música, inclusive para as crianças, sem muito critério de qualidade musical ou profundidade teológica na poesia. Onde nós, professores de crianças, ficamos em tudo isso? Entramos nessa onda e vamos usando todo tipo de material ou nos colocamos em posição defensiva, insistindo nas mesmas músicas que sempre foram utilizadas com as crianças? Será que existe um ponto de equilíbrio em tudo isso? Como podemos atrair as crianças de hoje com músicas que, além de encantadoras, contenham a mensagem que queremos transmitir? É o que vamos discutir em nosso seminário.
1. Base Bíblica.
A Bíblia fala em vários lugares sobre cantar, louvar e adorar ao Senhor, porém há um trecho em especial onde aparecem crianças louvando a Jesus. Em Mateus 21:15 encontramos Jesus no templo e crianças gritando: “Hosana ao Filho de Davi!” Quando questionado pelos sacerdotes e escribas, Jesus cita o Salmo 8:1 e 2 e nos premia com uma das declarações mais lindas da Bíblia: “Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor.” Isto nos dá a entender de que é possível a criança, mesmo pequenina, louvar e adorar ao Senhor. Perceba a alegria das crianças em louvarem a Jesus, elas estavam gritando de tão animadas. Perceba também a verdade proferida por elas, verdade que muitos adultos ainda não tinham compreendido.
2, Os cânticos na aula.
Em primeiro lugar, vamos definir de que cânticos nós estamos falando. Os cânticos usados durante a aula são diferentes das músicas que usamos para um coral infantil ou outras apresentações musicais. Eles devem ter algumas características, as quais relacionamos a seguir:
a) Melodia simples.
Uma linha melódica simples e fácil de se aprender, que não exija muito esforço para se cantar. Sem saltos demasiados e em uma tessitura adequada às crianças. Que seja agradável o suficiente para que a criança tenha vontade de cantar.
b) Relativamente curtos.
Canções muito compridas se tornam cansativas. Conforme a idade das crianças varia o tamanho do cântico. Crianças menores, cânticos menores e crianças maiores, cânticos maiores.
c) Fáceis de decorar.
Os melhores cânticos para uma aula são aqueles fáceis de aprender. Se ensinados na classe, a criança, ao chegar em casa, consegue cantar para a família, pelo menos o estribilho.
d) Mensagem bíblica e clara.
A letra do cântico deve conter verdades bíblicas. Não deve ter elementos duvidosos ou que não podem ser provados pela Palavra de Deus. A letra também deve ser clara o suficiente para que a criança compreenda o que está cantando.
B. ATRAÇÃO
A criança não canta por obrigação, mas o faz por prazer. Para ela é natural cantar quando está alegre, quando está brincando ou fazendo outras coisas de que gostam. Porém, não são todas as músicas que atraem a criança e não são todas as crianças atraídas pelo mesmo tipo de música. Depende muito da vivência musical de cada uma. A família, a escola e a televisão são alguns dos fatores que influenciam no seu gosto musical. Quando ela chega para o período de cânticos, ela tem algumas expectativas do que vai acontecer. Nós, professores, também temos algumas expectativas deste período. Deus também. Como fazer para todas as expectativas envolvidas se harmonizem e tornem o período de cânticos agradável e atraente para todos?
1. Expectativas:
a) O que a criança espera do período de cânticos.
(1) Que seja prazeroso.
Não há nada pior para a criança do que ser obrigada a fazer algo que ela não goste ou que ache chato. Lógico que na vida nem tudo é prazeroso, porém cantar não deve nunca parecer chato ou monótono. A criança precisa sentir prazer no que faz. Ela espera vibrar quando canta e não quer ouvir bronca de que está cantando baixinho, que está desanimada ou desafinada. Se ela não achar graça na música, ela automaticamente se inibe em cantar.
(2) Que seja possível a sua participação.
Também é muito difícil a criança se interessar por cânticos que não consiga cantar. Seja porque a melodia está numa tessitura inadequada, a letra é tão complicada que ela não consegue pronunciar ou o cartaz está tão ilegível que ela não consegue ler. Se ela não consegue acompanhar, perderá o estímulo de cantar. Criança também não gosta muito de sentar quieta para ouvir música. Ela não tem muita paciência de assistir grupos musicais se apresentando, a não ser que haja todo um esquema para ela se interessar, como um show.
(3) Que ela possa se expressar através dos cânticos.
A música deve falar o que a criança sente, tanto no aspecto musical, como poético. Se for uma música que não tem nada a ver com a realidade dela, ela logo se desinteressará. Uma letra fora do contexto infantil acabará por fazê-la viajar e não prestar atenção no que está fazendo. Ela precisa sentir que o cântico faz parte do seu mundo e que a poesia fala sobre o que ela sente.
(4) Que contenha elementos conhecidos.
Um momento de cânticos onde tudo é novo, fica complicado para a criança. A não ser que seja a primeira vez dela na classe, a criança quer ouvir e cantar o que já é conhecido. Criança gosta de repetição. E quanto mais nova ela for, mais repetição deve haver. Devemos ensinar cânticos novos, porém sempre temos de cantar os já conhecidos. A poesia deve falar do que a criança conhece. Se ela não sabe o significado do que está cantando, logo ela vai perder o interesse. Não que tudo tenha de ser conhecido, mas deve haver pontos que remetam a momentos anteriores.
b) O que o professor espera do período de cânticos.
(1)Que todas as crianças participem com interesse.
É evidente que o professor quer que todas as crianças cantem e participem com alegria do momento de cânticos. É frustrante ver crianças desatentas ou desanimadas durante este período. Não há nada mais gratificante que ver o rostinho brilhando, enquanto cantam e louvam a Deus.
(2)Que auxilie os demais períodos da aula.
O professor espera que os cânticos levem ao louvor e à adoração. E que ajudem com a reverência na oração, na atenção para a lição bíblica, na animação para os concursos, no interesse por missões, e assim criar o clima para cada período da aula.
(3) Que haja praticidade na sua elaboração.
Hoje em dia o professor não dispõe de tanto tempo para preparar sua aula. Ele quer tudo pronto. Quando ele pensa nos cânticos, ele gostaria de receber os visuais já preparados e os cânticos gravados com play-back.
c) O que Deus espera do período de cânticos.
(1)Ser adorado e louvado dignamente.
No Salmo 108, Davi diz que quer cantar e entoar louvores de toda a sua alma. Deus procura verdadeiros adoradores que o adorem em espírito e em verdade (João 4:23). As crianças podem ser verdadeiros adoradores.
(2) Corações quebrantados.
No Salmo 137, vemos o povo chorando e pendurando suas harpas nos salgueiros da Babilônia, pois eles não suportavam cantar mais os cânticos de Sião. Sentiam uma profunda saudade da pátria. Deus utiliza-se do poder da música para quebrantar os corações. A mensagem divina aliada à música pode tocar profundamente a vida das crianças.
2. Fatores de harmonização das expectativas.
A partir do que constatamos até agora, apresentamos algumas sugestões para tornar o momento de cânticos interessante, atraindo a atenção das crianças.
a) O professor deve ser um “verdadeiro adorador”.
Você não pode exigir que as crianças tenham atitudes de adorador se você mesmo não tem. Envolva-se na adoração e, mesmo sendo cânticos infantis, utilize-os na sua vida de adoração diária. Busque uma vida de adoração. Isso vale para os demais membros da sua equipe de louvor. Os instrumentistas também devem encarar o período de cânticos como um momento de adoração e não de apresentação. O clima de adoração deve partir de você para alcançar o coração das crianças.
b) Os cânticos devem falar primeiro ao seu coração.
As crianças não vão ser tocadas, se você não for tocado primeiro. Veja se a mensagem do cântico fala ao seu coração. Se for um cântico de louvor, você deve ser capaz de louvar com ele. Se for um cântico de ensino, você deve ser ensinado por ele. As crianças devem perceber que o cântico é importante para você e aí se tornará importante para elas também. Conte alguma experiência sua sobre o cântico. Abra o seu coração às crianças e deixe-as saberem o quanto os cânticos são importantes para você.
c) Encare os cânticos com seriedade.
Se você não considera o momento de cânticos como algo sério, as crianças também não considerarão. Pelas suas atitudes, elas perceberão o que você pensa deste momento. Concentre-se no que você está fazendo. Leve a sua equipe a fazer isso também. Os músicos devem estar compenetrados no louvor. Mesmo os demais adultos que estiverem presentes, devem participar como se fosse para eles. Não deixe adultos conversarem durante este período. Não é a hora do professor dar uma última lida na lição ou organizar os lápis e as tesouras para o trabalho manual. É a hora de todos juntos louvarem ao Senhor. Se há gestos, todos fazem os gestos. Se for para ficar em pé, todos ficam em pé. Assim as crianças perceberão que é um momento muito importante e sério na presença de Deus.
d) Escolha cânticos adequados às crianças.
Observe bem a letra do cântico. Veja se ela tem algo a ver com as crianças e com a lição bíblica que você tem para aquele dia. Observe a música, se é adequada à idade das crianças. Coloque os cânticos em uma seqüência lógica para que faça sentido o que você está cantando. Não deixe para escolher as músicas na última hora. Não deixe para as crianças escolherem os cânticos. De vez em quando até pode ser, porém as crianças devem entender que é você quem dirige o período de cânticos.
e) Prepare-se melhor para o período de cânticos.
Escolha os cânticos, confeccione os visuais, saiba cantá-los, ensaie com os instrumentistas ou com o play-back e tenha tudo sob controle. Veja se os visuais estão na ordem, se o retroprojetor está funcionando ou se o microfone está ligado antes de começar. Não deixe parecer um período desorganizado. As crianças devem sentir que, apesar de divertido e prazeroso, é um período de reverência na presença de Deus.
f) Use visuais criativos e bonitos.
Cartazes rasgados, letras mal escritas na transparência, figuras mal feitas tiram todo o brilho do seu momento de cânticos. Renove os seus visuais. Conserve-os. Não deixe as crianças manusearem. Se forem feitos em transparência para retroprojetor, faça-os coloridos e chamativos. Se forem feitos no computador, perceba se estão bem visíveis. Treine a pessoa que vai ajudá-lo a segurar os cartazes, a colocar as transparências no retroprojetor ou comandar o data-show.
g) Apresente os cânticos novos de forma criativa e interessante.
Conte uma experiência interessante sobre o cântico. Deixe um fantoche apresentar o cântico. Lembre-se de que a primeira vez que a criança ouvir o cântico, vai marcá-la para sempre. Apresente o cântico com tudo o que tem direito para que ela tenha uma boa impressão da música e sinta vontade de aprendê-la.
h) Fique atento às novidades.
Não despreze as novidades. Paulo diz para examinar tudo e reter o que é bom. Examine as novidades que tem no mercado e utilize-as da melhor forma. Perceba o que está na moda e tente adaptar a sua realidade. Não utilize algo se não tiver significado para você ou para as crianças, porém lembre-se que nem tudo o que é novo, é sempre ruim.
i) Não despreze um cântico por ele ser antigo.
Lembre-se que mesmo que um cântico pareça antigo porque você o conhece desde criança, ele pode ser novo para as crianças. Aliás, todos os cânticos são novos para as crianças, pois elas estão começando sua vida agora. Elas não se lembram de dez, vinte ou trinta anos atrás, porque elas não viveram naquela época. Assim como as crianças de todas as gerações gostam de cantar músicas como “Marcha Soldado”, “Atirei o Pau no Gato”, entre outras, elas também sempre vão gostar de cantar “Pare!”, “Deus é Bom pra Mim!”, “Mesmo Que Eu Não Marche”, etc.
j) Dê roupa nova a cânticos antigos.
Às vezes, um cântico antigo precisa de uma roupa nova. Um arranjo musical diferente, com um ritmo mais animado. Um visual novo, com figuras interessantes. Uma coreografia com gestos diversificados. Aquele cântico que parecia fadado ao esquecimento, pode tornar-se vivo de novo e abençoar a vida das crianças.
k)Esforce-se para que as crianças tenham um louvor equiparado ao dos adultos.
Como é o período de louvor na sua igreja para os adultos, assim deveria ser para as crianças também. Se a sua igreja tem vários instrumentistas para tocar para os adultos, não se contente em cantar a capela. Encoraje os instrumentistas da igreja a tocarem para as crianças também. Mostre a eles que é um investimento na vida das crianças. Exponha a importância das crianças cantarem e desafie-os a ajudarem você neste ministério. Apenas tome cuidado em orientá-los de como deve ser o som para as crianças. Os instrumentos nunca devem estar com o volume muito alto, nem serem tocados de forma agressiva. Eles devem acompanhar as crianças e não encobri-las. Sempre deve haver um instrumento que reforce a melodia, pois isso é importante para as crianças. Quem canta, deve fazê-lo com a voz mais natural possível e se houver microfones, estes devem estar em um volume adequado ao ambiente, de forma que as crianças consigam ouvir o que estão cantando.
l) Anime as crianças a estudarem música.
Se o gosto musical de suas crianças lhe parece duvidoso, anime-as a estudarem música. Infelizmente, o ensino de música nas escolas hoje é precário e as crianças ficam à mercê do mercado musical, que nem sempre é o melhor para elas. Incentive a igreja a ter uma escola de música, que ensine as crianças a tocarem vários instrumentos, desde os eruditos aos populares. Veja se não há alguém para montar um programa de musicalização infantil na igreja. Isso vai expandir o horizonte das crianças, aumentar-lhes o conhecimento de música e ampliar o seu gosto musical.
C. MENSAGEM
Tudo bem, agora eu sei como atrair as crianças com os cânticos, mas como saber se realmente eles vão atingir os objetivos que tenho para elas? Para isso, podemos dividir os cânticos pelo tipo de mensagem que cada um contém, para que possamos dosá-los no período de cânticos e chegar ao nosso objetivo com as crianças.
1. Cânticos de Aquecimento.
São cânticos que necessariamente não têm uma mensagem muito profunda. Usamos apenas para aquecer e descontrair as crianças. Às vezes são apenas palavras repetidas com muitos gestos. Senta, levanta, ergue a mão, abaixa a mão, etc. São geralmente os cânticos que as crianças mais gostam, pois são os mais engraçados e divertidos, porém não podemos só cantar este tipo de cântico. Servem muito bem para dar início, finalizar a aula ou para um intervalo no meio da aula, porém não traz em si a mensagem que gostaríamos que as crianças levassem para casa. O principal neste tipo de cântico é a brincadeira e não a letra.
2. Cânticos de Louvor e Adoração.
São cânticos que falam sobre a pessoa de Deus, sua obra, seus atributos, a vida e paixão de Cristo e o trabalho do Espírito Santo. Não há muitos desses para as crianças, porém é importante para a criança aprender a louvar e adorar ao Senhor desde pequeno. Sempre devemos incluir algum cântico desta categoria no nosso momento de cânticos e incentivarmos as crianças a pensarem em Deus, em Jesus e no Espírito Santo como alguém que deve ser louvado e adorado.
3. Cânticos Didáticos.
Estes são a maioria dos cânticos que temos para as crianças. Eles vêm em auxílio daquilo que temos para a criança aprender naquele dia ou para criar o clima para determinado momento do programa. São os cânticos que falam de vários aspectos da vida cristã, como obediência a Deus, amor à Palavra, amor a Deus e ao próximo, firmeza na fé, entre outras coisas. São também os cânticos que preparam para o período de oração, dedicação das ofertas e missões. São também os cânticos que falam sobre o plano de salvação para que os que não salvos possam aprender e levar com eles a mensagem da salvação. Também são os cânticos que contam sobre a vida de personagens bíblicos e ensinam sobre os livros da Bíblia, os nomes dos apóstolos, etc.
4. Cânticos de Apresentação.
São cânticos que vamos usar para cantar na Páscoa, no Dias das Mães e dos Pais, no Natal e em outras datas comemorativas. Muitas vezes eles são de louvor ou didáticos também. Alguns têm apenas a função de serem apresentados aos adultos e depois esquecidos. Quando for assim, não devemos perder muito tempo com ensaios em detrimento do período de louvor das crianças. Devemos tomar cuidado para não nos preocuparmos tanto com apresentações e nos esquecermos do principal motivo pelo qual reunimos nossas crianças.
D. CONCLUSÃO
Aprendemos um pouco sobre como dinamizar nosso período de cânticos. Mas lembre-se: nada muda de um dia para o outro. Vá com calma e com persistência. Ore para que o Senhor oriente os seus procedimentos. Planeje o que você vai fazer primeiro e, passo a passo, coloque em prática suas novas idéias. Aos poucos você verá suas crianças se interessando cada vez mais pelo período de cânticos e, principalmente, tornando-se verdadeiros adoradores.
Pr. Fernando Carneiro de Moraes
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Por que pessoas aceitam o desafio de trabalhar com crianças?
Quando Jesus falou:
E, respondendo o Rei, lhes dirá:
Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos,
Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos,
a mim o fizestes.
Mateus 25:40,
Mateus 25:40,
ele estava falando com as pessoas que trabalhariam com crianças.
Parece uma tarefa humilde, sem muita recompensa, mas é uma tarefa importantíssima, como já vimos.
As crianças precisam de orientação espititual. Elas têm valor aos olhos de Deus.
O que falta é uma disponibilidade de pessoas que queiram trabalhar seriamente com os pequeninos.
Parece uma tarefa humilde, sem muita recompensa, mas é uma tarefa importantíssima, como já vimos.
As crianças precisam de orientação espititual. Elas têm valor aos olhos de Deus.
O que falta é uma disponibilidade de pessoas que queiram trabalhar seriamente com os pequeninos.
Jesus falou
As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;
João 10:27.
Podemos e devemos seguir o exemplo de Jesus, ensinando a criança. Lembre-se:
Um médico pode curar doenças
Um dentista pode cuidar dos dentes
Seus pais podem lhe dar carinho e amor
Seus amigos podem ensiná-la a brincar em conjunto
Seus avós podem falar-lhes sobre o passado
A televisão pode mostrar-lhes o mundo
Mas...Quem vai ensinar essa criança que Deus amou o mundo e enviou-lhe seu Filho? Quem?
Fonte: Facebook Apascentando Crianças para Jesus.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Vale a pena ensinar crianças tão pequenas? - Parte 2
O que as crianças podem entender da Bíblia?
"E todos os teus filhos serão ensinados do Senhor: e a paz de teus filhos será abundante" .
"E todos os teus filhos serão ensinados do Senhor: e a paz de teus filhos será abundante" .
(Isaías 54:13)
Existem pessoas que dizem que a Bíblia é somente para adultos e não há nada que as crianças possam entender dela, e por isso, não adianta ensinar nada a elas. No outro extremo há os que lêem a Bíblia para recém-nascidos e se esforçam pela memorização de versículos para as crianças de 1 ano.
A Bíblia é a Palavra de Deus, rico tesouro para nossas crianças também. Não daremos feijoada para um bebê e sim o leite, da mesma forma devemos ensinar a Bíblia gradativamente e na linguagem que a criança possa entender.
O currículo é preparado em cima de áreas de acordo com a necessidade espiritual. Geralmente, as necessidades espirituais são divididas nas seguintes 8 áreas:Deus / Jesus / A Bíblia / O mundo natural / a Igreja / A familia / Os outros / A própria pessoa.
A tarefa das pessoas que trabalham com crianças é descobrir como comunicar de maneira clara e eficiente as verdades bíblicas de maneira que a criança entenda. As crianças precisam aprender de Deus e até encontrar deus em sua palavra, tanto quanto os adultos.
Qual deve ser nossa atitude para com as crianças?
"Eis que os filhos são herança da parte do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão"(Salmos 12:3).
* Deus dá muito valor a cada pessoa. A crianca está incluida.
* A criança foi criada a imagem de Deus ( Gen.1:27)
* A criança se comunica com deus na sua linguagem
* Das crianças pertence o reino dos céus (Mateus 19:13-15)
Qual deve ser nossa atitude?
Muitas pessoas dizem que a igreja é uma grande familia, mas que familia é esta que não dá espaço ou tempo para seus filhinhos?As crianças estão sob nossos cuidados, para serem nutridas, preparadas espiritualmente, até que estejam prontas para aceitarem a Jesus Cristo como seu Salvador.
Tiago condena a acepção de pessoas(leia Tiago 2:1-4). Quando não valorizamos devidamente as crianças na igreja, será que isto não está acontecendo?
Nossas crianças precisam sentir-se amadas e amar, quando a igreja demonstra carinho e amor a suas crianças através do ensino espiritual adequado, obedecendo a Jesus Cristo e ajudando as crianças a crescerem na fé. E assim fazendo o que Paulo escreveu em Efésios 4:12 (leia).
O que a igreja precisa fazer para ajudar as crianças a chegarem "a unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus"?
Como trabalhar com crianças?
Estudando o ministério de Jesus, não é difícil definir como o trabalho com crianças deve ser estruturado. Jesus tocou cada aspecto do homem e assim que deve ser o trabalho com crianças.Jesus cuidou das necessidades:
· Físicas (Mateus 14:13-21)
· Sociais ( Mateus 9:9-12)· Mentais (Lucas 4:22)
· Emocionais(Marcos 5:1-20)
· Espirituais (João 4)
Por que pessoas aceitam o desafio de trabalhar com crianças?
Quando Jesus falou:(Mateus 25:40), ele estava falando com as pessoas que trabalhariam com crianças. Parece uma tarefa humilde, sem muita recompensa, mas é uma tarefa importantíssima, como já vimos. As crianças precisam de orientação espititual. Elas têm valor aos olhos de Deus. O que falta é uma disponibilidade de pessoas que queiram trabalhar seriamente com os pequeninos. Jesus fa-lou(leia João 10:27). Podemos e devemos seguir o exemplo de Jesus, ensinando a criança. Lembre-se:
Um médico pode curar doenças
Um dentista pode cuidar dos dentes
Seus pais podem lhe dar carinho e amor
Seus amigos podem ensiná-la a brincar em conjunto
Seus avós podem falar-lhes sobre o passado
A televisão pode mostrar-lhes o mundo
Mas...Quem vai ensinar essa criança que Deus amou o mundo e enviou-lhe seu Filho? Quem?
Texto de autoria de Valeria de Almeida.
Fonte: Face Apascentando Crianças para Jesus
Vale a pena ensinar crianças tão pequenas? - Parte 1
Ensinar bebês? É brincadeira!
Não há necessidade; basta alguém cuidando deles para que a mãe possa assistir o culto;
Não é possível ensinar nada a essas crianças, elas não entendem ainda;qualquer pessoa pode ficar no berçário, é só para trocar fraldas; gastar dinheiro com equipamentos para o berçário?
Que desperdício!; bebês só dormem e mamam, qualquer canto da igreja serve para este fim;
Você já escutou esses argumentos? Você já pensou assim? Ainda há dúvidas em sua mente se é válido gastar tempo, dinheiro, energia para ensinar crianças tão pequenas? Será que vale a pena ensinar crianças desta faixa etária?
Proverbios 22:6 "Instrui a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele." Quando é que devemos começar essa instrução? Com 7 anos? 12? Quando?
Os psicólogos e pedagogos dizem que os primeiros 5 anos são essenciais para o desenvolvimento da pessoa. Se esses anos são tão importantes para o desenvolvimento mental, emocional, físico, será que não são importantes espiritualmente também?
Por que os primeiros anos são tão importantes?
Tudo é novo para criança. Está formando seus conceitos sobre o mundo, baseando-se nas primeiras experiências, esses conceitos podem ser certos ou errados, dependendo do tipo de experiência que a criança tem.
As coisas que acontecem nos primeiros anos marcam a criança pelo resto da vida. Exemplos: A criança que tem um pai carinhoso, atencioso, vai formar a idéia que adultos são bons, são pessoas confiáveis. Quando ela vai a igreja e encontra um lugar limpo e alegre para ela, com líderes preparadas e carinhosas, ela terá a impressão de que a igreja é um lugar feliz, onde ela é amada. Essas primeiras experiências formam a base para o futuro desenvolvimento da criança.
Há muitos elementos moldando as vidas das crianças durante esse período quando são facilmente influenciadas.
Será que a igreja não deve ser uma destas influências?
Quando a criança chega à igreja e encontra sempre as mesmas pessoas para cuidarem dela, encontram uma sala limpinha e arrumada, encontram pessoas que cantam e falam de Jesus, ela está sendo moldada a pensar nas coisas de Deus. Deus será uma parte da sua vida desde a infância.
Não há necessidade; basta alguém cuidando deles para que a mãe possa assistir o culto;
Não é possível ensinar nada a essas crianças, elas não entendem ainda;qualquer pessoa pode ficar no berçário, é só para trocar fraldas; gastar dinheiro com equipamentos para o berçário?
Que desperdício!; bebês só dormem e mamam, qualquer canto da igreja serve para este fim;
Você já escutou esses argumentos? Você já pensou assim? Ainda há dúvidas em sua mente se é válido gastar tempo, dinheiro, energia para ensinar crianças tão pequenas? Será que vale a pena ensinar crianças desta faixa etária?
Proverbios 22:6 "Instrui a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele." Quando é que devemos começar essa instrução? Com 7 anos? 12? Quando?
Os psicólogos e pedagogos dizem que os primeiros 5 anos são essenciais para o desenvolvimento da pessoa. Se esses anos são tão importantes para o desenvolvimento mental, emocional, físico, será que não são importantes espiritualmente também?
Por que os primeiros anos são tão importantes?
Tudo é novo para criança. Está formando seus conceitos sobre o mundo, baseando-se nas primeiras experiências, esses conceitos podem ser certos ou errados, dependendo do tipo de experiência que a criança tem.
As coisas que acontecem nos primeiros anos marcam a criança pelo resto da vida. Exemplos: A criança que tem um pai carinhoso, atencioso, vai formar a idéia que adultos são bons, são pessoas confiáveis. Quando ela vai a igreja e encontra um lugar limpo e alegre para ela, com líderes preparadas e carinhosas, ela terá a impressão de que a igreja é um lugar feliz, onde ela é amada. Essas primeiras experiências formam a base para o futuro desenvolvimento da criança.
Há muitos elementos moldando as vidas das crianças durante esse período quando são facilmente influenciadas.
Será que a igreja não deve ser uma destas influências?
Quando a criança chega à igreja e encontra sempre as mesmas pessoas para cuidarem dela, encontram uma sala limpinha e arrumada, encontram pessoas que cantam e falam de Jesus, ela está sendo moldada a pensar nas coisas de Deus. Deus será uma parte da sua vida desde a infância.
Crianças pequenas precisam de orientação espiritual?
Ouvimos muitas vezes as Palavras de Jesus (leia Mateus 28:18,19). As crianças entram neste esquema? - Certamente! Elas têm uma natureza espiritual, precisam aprender as grandes verdades da Bíblia e de Deus. Só que elas tem que ser ensinadas ao seu nível de entendimento. Deus reconheceu essa necessidade quando recomendou o ensino aos filhos em Deuteronômio 6:6-9. Deus dá a tarefa de educar os filhos aos pais, mais isso não alivia a igreja de sua responsabilidade.
A igreja e os pais precisam trabalhar juntos para educar os filhos claramente, Deus preocupou-se com a educação de crianças. Ele, entendendo a natureza das crianças, sabe que elas precisam aprender de uma maneira bem natural. Por isso, Ele, o Criador do homem recomendou um ensino natural, aproveitando a natureza da criança para ensinar-lhe enquanto brinca, come e vive. Nosso ensino deve seguir esses mesmos padrões. Também, é bom lembrar que Deus achou importante que as crianças aprendam desde cedo, quem é Deus e como amá-lo.
Deus importou-se com a inclusão das crianças nas celebrações religiosas. Quando explicou a celebração da Páscoa, ele falou: (Ler Êxodo 13:7,8), Deus sabia que aquela refeição diferente iria despertar a curiosidade das crianças e Ele queria que elas estivessem incluídas na celebração, para que pudessem aprender o que Ele tinha feito. Assim estariam crescendo na fé, de uma maneira bem natural.
A igreja e os pais precisam andar juntos nesta missão, pois bem sabemos que a criança passa a maior parte do tempo com seus pais, por isso precisa viver em um ambiente onde Jesus é o centro de tudo e todos os dias, uma familia que ama a Deus e que o busca diariamente. A criança conhecerá a Deus cada vez mais intimamente e terá experiências no seu dia a dia de
amor e do Seu cuidado , esta vivência será continuada na igreja onde a criança terá alegria e prazer de estar na casa de Deus.
Ouvimos muitas vezes as Palavras de Jesus (leia Mateus 28:18,19). As crianças entram neste esquema? - Certamente! Elas têm uma natureza espiritual, precisam aprender as grandes verdades da Bíblia e de Deus. Só que elas tem que ser ensinadas ao seu nível de entendimento. Deus reconheceu essa necessidade quando recomendou o ensino aos filhos em Deuteronômio 6:6-9. Deus dá a tarefa de educar os filhos aos pais, mais isso não alivia a igreja de sua responsabilidade.
A igreja e os pais precisam trabalhar juntos para educar os filhos claramente, Deus preocupou-se com a educação de crianças. Ele, entendendo a natureza das crianças, sabe que elas precisam aprender de uma maneira bem natural. Por isso, Ele, o Criador do homem recomendou um ensino natural, aproveitando a natureza da criança para ensinar-lhe enquanto brinca, come e vive. Nosso ensino deve seguir esses mesmos padrões. Também, é bom lembrar que Deus achou importante que as crianças aprendam desde cedo, quem é Deus e como amá-lo.
Deus importou-se com a inclusão das crianças nas celebrações religiosas. Quando explicou a celebração da Páscoa, ele falou: (Ler Êxodo 13:7,8), Deus sabia que aquela refeição diferente iria despertar a curiosidade das crianças e Ele queria que elas estivessem incluídas na celebração, para que pudessem aprender o que Ele tinha feito. Assim estariam crescendo na fé, de uma maneira bem natural.
A igreja e os pais precisam andar juntos nesta missão, pois bem sabemos que a criança passa a maior parte do tempo com seus pais, por isso precisa viver em um ambiente onde Jesus é o centro de tudo e todos os dias, uma familia que ama a Deus e que o busca diariamente. A criança conhecerá a Deus cada vez mais intimamente e terá experiências no seu dia a dia de
amor e do Seu cuidado , esta vivência será continuada na igreja onde a criança terá alegria e prazer de estar na casa de Deus.
Texto de autoria de Valeria de Almeida.
Fonte: Face Apascentando Crianças para Jesus
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Muito importante essa mensagem
"Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele". Provérbios 22:6
Se verdadeiramente quisermos que este versículo seja uma realidade na vida de nossos filhos, cabe a nós, pais e mães, em obediência a Palavra de Deus, evangelizar e discipular nossos filhos. Precisamos além de levá-los a Jesus, ensiná-los a crescer na intimidade e comunhão com Deus. Ensinar a criança no caminho em que deve andar é muito mais do que levá-la a igreja domingo após domingo, é muito mais do que ensiná-la a ser religiosa, é muito mais que ensiná-la a orar na hora das refeições, é muito mais que proibí-la de assistir um desenho da Disney, é muito mais que ler a Bíblia só no dia em que dá tempo, é muito mais do que cursá-la em um colégio cristão, é muito mais que delegar a professora da Escola Dominical o que Deus nos delegou como pais.
Ensinar a criança no caminho em que deve andar é viver a vida de Cristo a cada momento de nossa vida, é exalar o bom perfume de Cristo em nossos lares, para que nossos filhos vejam Cristo e o seu amor através de nós.
Ensinar a criança no caminho em que deve andar é levá-la a amar a Jesus de todo o seu coração e sua alma, como nós amamos, é ensiná-la a ter comunhão íntima com Jesus como nós temos, ensiná-la a ter desejo de orar, falar com Deus como nós, é ensiná-la a ter fome da Palavra e se alimentar diariamente como nós nos alimentamos.
Ensinar a criança no caminho em que deve andar é colocar a Palavra de Deus no coração e na alma de nossos filhos, estando sempre a frente dos seus olhos. É ensinar a tempo e fora de tempo, é almoçando na mesa, brincando no chão, tomando banho, fazendo jantar, comendo juntos. Andando no caminho da padaria, da escola, do shopping, da feira, do parque. É ensinando na hora de deitar, na hora de se levantar para a escola (Deuteron.. 11:18 a 21) e quando for velho não se desviará deste caminho, pois as promessas de Deus são verdadeiras, não mudam e não falham.
Sendo assim porque tantos jovens que foram "criados em lares evangélicos" e foram "criados na igreja" estão hoje longe de Deus, desviados para as drogas, alcoolismo, prostituição, marginalidade? Ou mesmo não querendo nada com Deus. Quem falhou ? Deus ou nós os pais? Hoje é o tempo urgente para vivermos essa promessa de Deus em nossos lares, pois como pais desta geração precisamos também com urgência obedecer e viver a Palavra de Deus em Deuteronômio 11 e Salmos 78.
Claudia Guimarães
Se verdadeiramente quisermos que este versículo seja uma realidade na vida de nossos filhos, cabe a nós, pais e mães, em obediência a Palavra de Deus, evangelizar e discipular nossos filhos. Precisamos além de levá-los a Jesus, ensiná-los a crescer na intimidade e comunhão com Deus. Ensinar a criança no caminho em que deve andar é muito mais do que levá-la a igreja domingo após domingo, é muito mais do que ensiná-la a ser religiosa, é muito mais que ensiná-la a orar na hora das refeições, é muito mais que proibí-la de assistir um desenho da Disney, é muito mais que ler a Bíblia só no dia em que dá tempo, é muito mais do que cursá-la em um colégio cristão, é muito mais que delegar a professora da Escola Dominical o que Deus nos delegou como pais.
Ensinar a criança no caminho em que deve andar é viver a vida de Cristo a cada momento de nossa vida, é exalar o bom perfume de Cristo em nossos lares, para que nossos filhos vejam Cristo e o seu amor através de nós.
Ensinar a criança no caminho em que deve andar é levá-la a amar a Jesus de todo o seu coração e sua alma, como nós amamos, é ensiná-la a ter comunhão íntima com Jesus como nós temos, ensiná-la a ter desejo de orar, falar com Deus como nós, é ensiná-la a ter fome da Palavra e se alimentar diariamente como nós nos alimentamos.
Ensinar a criança no caminho em que deve andar é colocar a Palavra de Deus no coração e na alma de nossos filhos, estando sempre a frente dos seus olhos. É ensinar a tempo e fora de tempo, é almoçando na mesa, brincando no chão, tomando banho, fazendo jantar, comendo juntos. Andando no caminho da padaria, da escola, do shopping, da feira, do parque. É ensinando na hora de deitar, na hora de se levantar para a escola (Deuteron.. 11:18 a 21) e quando for velho não se desviará deste caminho, pois as promessas de Deus são verdadeiras, não mudam e não falham.
Sendo assim porque tantos jovens que foram "criados em lares evangélicos" e foram "criados na igreja" estão hoje longe de Deus, desviados para as drogas, alcoolismo, prostituição, marginalidade? Ou mesmo não querendo nada com Deus. Quem falhou ? Deus ou nós os pais? Hoje é o tempo urgente para vivermos essa promessa de Deus em nossos lares, pois como pais desta geração precisamos também com urgência obedecer e viver a Palavra de Deus em Deuteronômio 11 e Salmos 78.
Claudia Guimarães
Fonte: Facebook Apascentando Crianças para Jesus.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Jesus e as Crianças
Pensando nas Crianças como Detectores de Orgulho
por John Pipper
Uma das coisas que devemos examinar, quando avaliamos as qualificações espirituais de um candidato ao ministério, é a maneira como ele se relaciona com as crianças. Ponha uma criança na sala e observe. Foi isto que Jesus fez para fixar seu ensino. As crianças são indicadores da presença do orgulho.
Talvez você pense que a principal coisa que Jesus pretendia dizer era: “Não seja orgulhoso, torne-se como uma criança”. Ele disse essencialmente isso em Mateus 18.3: “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus”. Todavia, Jesus disse algo muito mais interessante. Quando os discípulos começaram a discutir entre si qual deles era o maior, Jesus “assentando-se, chamou os doze e… trazendo uma criança, colocou-a no meio deles e, tomando-a nos braços, disse-lhes: Qualquer que receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber, não recebe a mim, mas ao que me enviou” (Marcos 9.34-37).
Receber uma criança nos braços, em nome de Jesus, é uma maneira de receber a Jesus. E receber a Jesus é uma maneira de receber a Deus. Melhor dizendo, a maneira como lidamos com as crianças é um sinal de nossa comunhão com Deus. Alguma coisa está profundamente errada com a pessoa que não desce (ou deveríamos dizer sobe?) para amar e receber uma criança.
Portanto, talvez seja bom recordarmos as maneiras como Jesus lidou com as crianças. Medite nestas passagens, permitindo que elas despertem em você os anelos de Cristo. O que seria mais significativo do que receber a Cristo e receber, nEle, a Deus, o Criador?
Jesus nos diz, de uma maneira admirável, que podemos fazer isso quando ministramos às crianças.
1. Jesus foi uma criança.
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9.6).
2. Jesus tomou crianças nos braços e as abençoou.
“Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis… Então, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava” (Marcos10.14, 16).
3. Jesus curou a filha de uma mulher estrangeira.
“Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã” (Mateus 15.28).
4. Jesus expulsou um demônio de uma criança.
“E Jesus repreendeu o demônio, e este saiu do menino; e, desde aquela hora, ficou o menino curado” (Mateus 17.18).
5. Jesus ressuscitou uma criança.
“Tomando-a pela mão, disse: Talitá cumi!, que quer dizer: Menina,eu te mando, levanta-te! Imediatamente, a menina se levantou” (Marcos 5.41-42).
6. Jesus usou os pães e os peixes de um menino para alimentar uma multidão. “Está aí um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas isto que é para tanta gente? Disse Jesus: Fazei o povo assentar-se” (João 6.9-10).
7. Jesus disse que devemos nos tornar como crianças.“Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus” (Mateus 18.3-4).
8. Quando Jesus veio, as crianças clamaram: “Hosana ao Filho de Davi”.
“Vendo os principais sacerdotes e os escribas as maravilhas que Jesus fazia e os meninos clamando: Hosana ao Filho de Davi!, indignaram-se” ( Mateus 21.15).
9. Jesus predisse dias terríveis, quando os pais entregariam os filhos à morte.“Um irmão entregará à morte outro irmão, e o pai, ao filho” (Marcos 13.12).
10. Jesus disse que, se recebemos uma criança em nome dEle, nós recebemos a Ele e ao Pai, que O enviou. “Qualquer que receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber, não recebe a mim, mas ao que me enviou” (Marcos 9.37).
Que o Senhor nos ensine esta profunda verdade — amar as crianças em nome de Cristo significa amar a Deus Filho e a Deus Pai. De fato, significa muito mais: aceitar, receber a Deus e ter comunhão com Ele. O ministério de berçário, realizado em nome de Cristo, não é uma obra insignificante.
Receber uma criança nos braços, em nome de Jesus, é uma maneira de receber a Jesus. E receber a Jesus é uma maneira de receber a Deus. Melhor dizendo, a maneira como lidamos com as crianças é um sinal de nossa comunhão com Deus. Alguma coisa está profundamente errada com a pessoa que não desce (ou deveríamos dizer sobe?) para amar e receber uma criança.
Portanto, talvez seja bom recordarmos as maneiras como Jesus lidou com as crianças. Medite nestas passagens, permitindo que elas despertem em você os anelos de Cristo. O que seria mais significativo do que receber a Cristo e receber, nEle, a Deus, o Criador?
Jesus nos diz, de uma maneira admirável, que podemos fazer isso quando ministramos às crianças.
1. Jesus foi uma criança.
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9.6).
2. Jesus tomou crianças nos braços e as abençoou.
“Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis… Então, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava” (Marcos10.14, 16).
3. Jesus curou a filha de uma mulher estrangeira.
“Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã” (Mateus 15.28).
4. Jesus expulsou um demônio de uma criança.
“E Jesus repreendeu o demônio, e este saiu do menino; e, desde aquela hora, ficou o menino curado” (Mateus 17.18).
5. Jesus ressuscitou uma criança.
“Tomando-a pela mão, disse: Talitá cumi!, que quer dizer: Menina,eu te mando, levanta-te! Imediatamente, a menina se levantou” (Marcos 5.41-42).
6. Jesus usou os pães e os peixes de um menino para alimentar uma multidão. “Está aí um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas isto que é para tanta gente? Disse Jesus: Fazei o povo assentar-se” (João 6.9-10).
7. Jesus disse que devemos nos tornar como crianças.“Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus” (Mateus 18.3-4).
8. Quando Jesus veio, as crianças clamaram: “Hosana ao Filho de Davi”.
“Vendo os principais sacerdotes e os escribas as maravilhas que Jesus fazia e os meninos clamando: Hosana ao Filho de Davi!, indignaram-se” ( Mateus 21.15).
9. Jesus predisse dias terríveis, quando os pais entregariam os filhos à morte.“Um irmão entregará à morte outro irmão, e o pai, ao filho” (Marcos 13.12).
10. Jesus disse que, se recebemos uma criança em nome dEle, nós recebemos a Ele e ao Pai, que O enviou. “Qualquer que receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber, não recebe a mim, mas ao que me enviou” (Marcos 9.37).
Que o Senhor nos ensine esta profunda verdade — amar as crianças em nome de Cristo significa amar a Deus Filho e a Deus Pai. De fato, significa muito mais: aceitar, receber a Deus e ter comunhão com Ele. O ministério de berçário, realizado em nome de Cristo, não é uma obra insignificante.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Culto Infantil
O Culto Infantil (ou Culto de Crianças) deve ser uma marca registrada em nossas igrejas, sendo fundamental para o crescimento e consolidação desta geração.
É importante lembrar que durante seu ministério terreno, o próprio Senhor Jesus exortou os discípulos a que não desprezassem ou escandalizassem os pequeninos: “Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles, e disse:... E todo aquele que receber, em meu nome, uma criança como esta, recebe a mim. Mas aquele que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor seria que pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e se precipitasse na profundeza do mar.” (Mt. 18:5-6).
Também os exortou quando estes repreendiam as crianças para que não “importunassem” o Mestre: “Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos, e não os impeçais de vir a mim, pois dos tais é o reino dos céus.” (Mt. 19:14).
Ao contrário do que alguns possam pensar, a participação das crianças no culto é de extrema importância e relevância para o seu desenvolvimento, além de proporcionar um ambiente muito mais descontraído, animado e prazeroso. Acerca delas, o sábio Salomão escreveu: “Até a criança se dá a conhecer pelas suas ações, se a sua conduta é pura e reta.” (Pv. 20:11).
Quando Moisés estava prestes a retirar Israel do cativeiro, Faraó intentou reter as crianças em terras egípcias, mas Moisés guiado pelo Espírito de Deus replicou: “Havemos de ir com nossos jovens e com os nossos velhos, com nossas crianças, com os nossos rebanhos e com nosso gado, porque temos que celebrar festa ao Senhor.” (Ex.10:9).
De Gênesis a Apocalipse encontramos a presença de crianças no culto ao Senhor. Algumas com participações decisivas no destino de suas famílias, das nações e até mesmo da humanidade.
Exemplos como o de Ismael: “Ouviu Deus a voz do menino, e bradou o anjo de Deus a Hagar desde o céu...” (Gn.21:17); o de Isaque: “Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?” (22:7); o de Miriã: “Então disse sua irmã a filha de Faraó: Queres que eu vá chamar uma ama dentre as hebréias, que crie este menino para ti?” (Ex.2:7); o de Moisés: “Sendo o menino já grande, ela o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou. Ela lhe pôs o nome de Moisés, e disse: Das águas o tirei.” (Ex.2:10); o de Josias: “Tinha Josias, oito anos de idade quando começou a reinar...” (2Re.22:1); o de Samuel: “E o menino Samuel, crescia em estatura e em graça diante do Senhor e dos homens.” (1Sm.2:26); e muitos outros como Davi, Ester, Daniel, João Batista, Rode, além do próprio menino Jesus: “E o menino crescia, e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.” (Lc. 2:40).
Os pequeninos devem ter a oportunidade de exaltar ao Senhor, com oração, cânticos, porções bíblicas, dramatização, pintura e muito louvor.
É uma pena que, mesmo diante dos crescentes e alarmantes índices de violência e delinqüência infanto-juvenil nos últimos anos, alguns pais cristãos ainda teimem em menosprezar a participação, o empenho e a disposição de seus filhos na obra do Senhor.
A formação do caráter da criança se dá não somente pelas boas impressões que essas possam ter de seus pais, familiares e amigos, mas também pelas más, as quais muitas vezes deixam marcas tão profundas que somente o tempo e a Graça do Senhor poderão apagá-las.
Que o Senhor nos ajude a prosseguirmos no cuidado e na dedicação a nossos filhos e às demais crianças de nossas igrejas, a fim de que cresçam no temor e na obediência do Senhor.
Mais uma vez Salomão nos dá a receita: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.” (Pv. 22:6).
É importante lembrar que durante seu ministério terreno, o próprio Senhor Jesus exortou os discípulos a que não desprezassem ou escandalizassem os pequeninos: “Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles, e disse:... E todo aquele que receber, em meu nome, uma criança como esta, recebe a mim. Mas aquele que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor seria que pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e se precipitasse na profundeza do mar.” (Mt. 18:5-6).
Também os exortou quando estes repreendiam as crianças para que não “importunassem” o Mestre: “Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos, e não os impeçais de vir a mim, pois dos tais é o reino dos céus.” (Mt. 19:14).
Ao contrário do que alguns possam pensar, a participação das crianças no culto é de extrema importância e relevância para o seu desenvolvimento, além de proporcionar um ambiente muito mais descontraído, animado e prazeroso. Acerca delas, o sábio Salomão escreveu: “Até a criança se dá a conhecer pelas suas ações, se a sua conduta é pura e reta.” (Pv. 20:11).
Quando Moisés estava prestes a retirar Israel do cativeiro, Faraó intentou reter as crianças em terras egípcias, mas Moisés guiado pelo Espírito de Deus replicou: “Havemos de ir com nossos jovens e com os nossos velhos, com nossas crianças, com os nossos rebanhos e com nosso gado, porque temos que celebrar festa ao Senhor.” (Ex.10:9).
De Gênesis a Apocalipse encontramos a presença de crianças no culto ao Senhor. Algumas com participações decisivas no destino de suas famílias, das nações e até mesmo da humanidade.
Exemplos como o de Ismael: “Ouviu Deus a voz do menino, e bradou o anjo de Deus a Hagar desde o céu...” (Gn.21:17); o de Isaque: “Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?” (22:7); o de Miriã: “Então disse sua irmã a filha de Faraó: Queres que eu vá chamar uma ama dentre as hebréias, que crie este menino para ti?” (Ex.2:7); o de Moisés: “Sendo o menino já grande, ela o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou. Ela lhe pôs o nome de Moisés, e disse: Das águas o tirei.” (Ex.2:10); o de Josias: “Tinha Josias, oito anos de idade quando começou a reinar...” (2Re.22:1); o de Samuel: “E o menino Samuel, crescia em estatura e em graça diante do Senhor e dos homens.” (1Sm.2:26); e muitos outros como Davi, Ester, Daniel, João Batista, Rode, além do próprio menino Jesus: “E o menino crescia, e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.” (Lc. 2:40).
Os pequeninos devem ter a oportunidade de exaltar ao Senhor, com oração, cânticos, porções bíblicas, dramatização, pintura e muito louvor.
É uma pena que, mesmo diante dos crescentes e alarmantes índices de violência e delinqüência infanto-juvenil nos últimos anos, alguns pais cristãos ainda teimem em menosprezar a participação, o empenho e a disposição de seus filhos na obra do Senhor.
A formação do caráter da criança se dá não somente pelas boas impressões que essas possam ter de seus pais, familiares e amigos, mas também pelas más, as quais muitas vezes deixam marcas tão profundas que somente o tempo e a Graça do Senhor poderão apagá-las.
Que o Senhor nos ajude a prosseguirmos no cuidado e na dedicação a nossos filhos e às demais crianças de nossas igrejas, a fim de que cresçam no temor e na obediência do Senhor.
Mais uma vez Salomão nos dá a receita: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.” (Pv. 22:6).
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